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Como identificar e analisar as perdas – Parte 1

Mensurar as perdas e outras atividades que não agregam valor aos produtos é uma das tarefas mais importantes para a sobrevivência das empresas.

O controle da perda ajuda a identificar o impacto financeiro no negócio e como sua eliminação ou minimização traz mais produtividade, e consequentemente, mais lucro.

As perdas estão lá, em toda parte, aguardando para serem descobertas. Mas, como podemos identificá-las e analisá-las? Confira algumas sugestões:

 

  • Observação das atividades e das instalações:

É o famoso ir ao Gemba, lugar onde as coisas acontecem (quanto à agregação de valor).

Esta é sem dúvida alguma, uma das maiores fontes de informações para os Kaizens. Ao se observar as atividades, no dia a dia, percebemos quanto desperdício/potencial de melhoria existe nas mesmas.

O que chama muito a atenção são as atividades que não agregam valor algum, tais como as perdas já apresentadas, nos artigos anteriores.

 

  • Fotos/Filmagem de atividades:

Podem-se visitar as áreas a serem observadas e tirar fotos/filmar o que se deseja melhorar.

Na sequência, as imagens devem ser apresentadas para o pessoal envolvido na atividade, tais como os operadores e o responsável da área, para que eles possam comentar e sugerir melhorias. É importante, também, definir um responsável pela implementação delas, com a negociação de ações, prazos e responsáveis. Em casos mais complexos, podem-se convocar representantes das áreas de apoio, tais como Compras, Manutenção e Segurança do Trabalho.

É incrível o que se pode “enxergar” ao assistir a um filme de uma atividade ou processo, como por exemplo, a preparação (setup) de um torno CNC ou de um centro de usinagem.

Ao assistir a estes filmes, podem-se identificar vários detalhes, que merecem ser melhorados. Sem a ajuda deste recurso, somente presenciando o evento, normalmente, não se nota tantos detalhes.

 

  • Medições/quantificações:

Não se deve menosprezar a importância das unidades de medidas, que normalmente, são consideradas “pequenas” no dia a dia das organizações.

Exemplos: grama (massa), segundo (tempo), milímetro (comprimento).

Quando quantificamos as perdas e/ou as melhorias potenciais, através da projeção do período de um ano, chega-se à conclusão que faz todo o sentido desenvolver um Kaizen, para melhorar as condições da atividade que está sendo analisada.

Ao constatar o que não agrega valor em relação ao que agrega, outro susto! Em muitas atividades e processos, as etapas que não agregam valor consomem até mais recursos do que aquelas que agregam. Em organizações manufatureiras, chega-se ao ponto do produto ficar 95% do tempo em esperas (que não agregam valor) e somente 5% em atividades que agregam valor (aquelas que transformam o produto).

 

Espero que tenha gostado dessas dicas. Continue nos seguindo e não perca os próximos conteúdos.