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Implementando a melhoria contínua nas empresas – Parte 3

No último artigo, falei sobre fontes de inspiração para o processo de melhoria contínua: benchmarking, visita a feiras e encontro com fornecedores. Veja mais dicas:

 

  • Análises de relatórios:

Uma fonte preciosa de informações são os relatórios de gastos (custos e despesas) da organização. Os relatórios detalhados, não gerenciais, podem ser mais úteis, para garimpo de oportunidades de redução de gastos, que podem ser variadas.

O que abordar:

  • Se é realmente necessário o uso do produto/serviço;
  • Reduzir o consumo, através da utilização mais eficiente;
  • Eliminar o consumo, através da mudança de processos;
  • Substituir o produto utilizado por outro mais eficiente e que atenda às necessidades;
  • Substituir o fornecedor atual, por outro que forneça o produto sob melhores condições.

Serviços são alvos preferenciais para a redução de gastos. Exemplos: disposição de resíduos, calibração de instrumentos de medição, execução de ensaios e testes, manutenção de equipamentos (incluindo os de informática), afiação de ferramentas, suporte em informática, transportes, exames laborais periódicos, contabilidade, transportes, dentre outros.

 

  • Apontamentos de produção:

É uma fonte incrível de informação.

Existem sistemas eletrônicos, que utilizam terminais ou tablets. Estes sistemas podem fazer parte do ERP da organização, ou permitir a troca de dados com o mesmo.

Com isto, são identificadas oportunidades de melhorias nas áreas, incluindo as relacionadas às áreas de apoio.

É interessante analisar os apontamentos de produção um a um, à busca de anormalidades. E o que deve ser considerada como anormalidade? Tempos excessivos de espera ou para execução de determinadas atividades e operações. Pode-se chegar a resultados muito bons, com baixos investimentos.

 

  • Atividades relacionadas à saúde, segurança e meio ambiente:

As organizações devem possuir mecanismos para reconhecer os perigos e identificar os riscos.

A CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, deve ser atuante. Para isto, deve ser bem preparada, através de treinamento teórico e prático. Os registros das reuniões e das inspeções periódicas podem indicar adequações/melhorias a serem feitas.

O SESMT (Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho), que é dimensionado em função do grau de risco da organização e do número de funcionários, pode ser composto por um Técnico de Segurança até por estruturas mais completas, incluindo Engenheiro de Segurança, Médico do Trabalho, entre outros, também deve ter a liberdade para atuar, sem pressões, ou ameaças. O SESMT também pode indicar adequações/melhorias a serem feitas.

Questões relacionadas aos agentes insalubres podem ser encaradas como oportunidades de melhoria, com a possibilidade de modificação dos processos produtivos e a eliminação/redução da severidade de tais agentes.

Entender e atender as recomendações dos laudos PPRA, PCMSO, ergonômico, dentre outros, minimiza os riscos de acidentes e de doenças ocupacionais. O GAP entre o que deveria ser feito e o que está sendo feito (em cada assunto) pode ser eliminado/minimizado através de projetos de melhoria.

 

  • Relatórios de auditoria:

Após uma auditoria interna ou externa, devem-se analisar quais não conformidades e oportunidades de melhorias foram apontadas pelos auditores.

 

Espero que tenha gostado destas dicas. Continue nos seguindo e não perca os próximos artigos.