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As 7 grandes perdas, segundo Sistema Toyota de Produção – Parte1

Muitas empresas buscam conquistar novos clientes, novos negócios, aumentar o volume de vendas e faturamento, para obter um melhor resultado, e se esquecem de que também é importante eliminar, ou ao menos minimizar, as perdas.

A perda não agrega valor ao cliente ou à empresa. Os clientes não estão dispostos a pagar por ela.

Somente aquilo que modifica o produto ou torna o serviço de maior qualidade, mais rápido, confiável, é que agrega valor.

Uma forma de sensibilizar as pessoas quanto à importância da perda, e a necessidade de eliminá-la, é calcular os custos/despesas envolvidos no período de 12 meses e pensar sobre o que poderia ser feito com o dinheiro, se estivesse disponível.

O Sistema Toyota de Produção, baseado nos princípios do Pensamento Enxuto (Lean Thinking), apresenta as 7 grandes perdas. Hoje vamos conhecer três.

 

  • Estoques

A empresa que estoca produtos acabados ou semiacabados, por exemplo, acaba escondendo boa parte da sua ineficiência, baixa produtividade, não conformidades nas etapas da produção.

Quando a empresa minimiza ou elimina estoques, a falha em uma máquina ou equipamento se torna evidente, o atraso na entrega por um fornecedor se torna notório e com isto, ações devem ser tomadas, prontamente, para se melhorar o desempenho.

Estoques: custam e mobilizam capital de giro; requerem recursos (espaço, pessoal); ocorrerem perdas devido à deterioração de produtos estocados e à obsolescência.

A produção em pequenos lotes e conforme pedido confirmado (e não baseada em previsão) pode reduzir os estoques.

 

  • Esperas

As esperas podem estar relacionadas aos gargalos, que existem por falta de um balanceamento (equilíbrio) entre recursos.

No dia a dia das empresas, não é raro vermos duas ou três pessoas, aguardando, para falar com o responsável da área e/ou para obter uma aprovação, assinatura em um documento. É interessante se questionar a real necessidade de algumas assinaturas, ou liberações.

Layouts dedicados por tipo de operação exigem o transporte entre áreas. É comum, ainda, que uma operação se inicie somente ao término da anterior. Nestas duas situações, podem ocorrer esperas. Uma solução seria o uso combinado de pequenos lotes e de células de manufatura (em U, em W).

 

  • Transporte

O único segmento que deve gostar de transporte é o logístico. Em outros ramos, o transporte não agrega valor.

Para haver a minimização do transporte de materiais, deve-se repensar a disposição dos recursos da empresa (layout).

Em operações de manufatura, o uso de células de manufatura (em U, em W) pode minimizar os transportes entre operações, quando comparado com os layouts por operações, onde se tem uma área de corte, outra de usinagem, outra de laminação etc.

 

Nos próximos artigos, vamos apresentar a continuação das 7 grandes perdas. Continue nos acompanhando e aplique na melhoria do seu negócio.