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Como identificar e analisar as perdas – Parte 2

No último ”Falando de negócios”, falei sobre a importância das empresas contemplarem em seu orçamento custos relacionados às perdas.

Realizar o controle das perdas ajuda a identificar o impacto financeiro no negócio, traçar ações para eliminá-las e trazer mais lucro para a Organização.

Conheça, hoje, mais dois métodos para descobri-las:

 

  • Diagrama espaguete:

Este diagrama é muito útil para representar o vai e vem das pessoas, informações, documentos e das peças, numa sequência de atividades e operações. Se o leitor duvidar que seja um exagero o nome dado a este diagrama, vai mudar de ideia após a elaboração dos primeiros estudos.

Fluxo cruzado, distâncias enormes percorridas, tudo isto fica muito evidente com o uso do diagrama.

Existem, para casos mais complexos, sistemas para simulação computadorizada de processo, para facilitar o sequenciamento das operações de produção, análise do fluxo de produção e layout das instalações de manufatura (1).

 

  • Fluxogramas:

Os fluxogramas são muito úteis para representar a sequência de informações e de materiais em um processo. Normalmente, as informações entram em um sentido e os materiais são deslocados no sentido contrário.

Apesar de existirem vários outros símbolos, para os fluxogramas, sugerimos a aplicação dos seguintes, que se mostram suficientes, sem complicar para quem ela

bora o fluxo e para quem vai interpretá-lo.

Podemos representar o fluxograma atual e o melhorado.

As situações, após as melhorias, devem ser documentadas, sempre que possível, em instruções de trabalho, procedimentos, para que se tornem o novo método/padrão na organização (trabalho padronizado – um dos pilares do Sistema Toyota de Produção). É importante se trabalhar nas causas dos resultados – no sistema (2). 90% do resultado vêm de uma rotina bem feita (3).

Custos são diretamente proporcionais às transações e às atividades, que não têm nada a ver com pedidos dos clientes, que estão relacionados às receitas. Alguns trabalhos precisam ser feitos devido à outra estratégia ou por questões legais (2).

Deve-se dedicar uma grande parcela do tempo a se questionar o porquê de praticamente tudo o que é feito na organização e o modo como as atividades, que se mostram ainda necessárias, são feitas. Importante objetivar simplificar tudo, em todos os níveis (4).

 

Seguem algumas recomendações de fontes e inspirações:

  • The Industry week best plants – 2018 Statistical Profile, Penton Media Inc;
  • Reinventing the CFO – Jeremy Hope – Harvard Business School Press, Boston, Massachusetts – 2006;
  • Vicente Falconi – O que importa é o resultado, Cristiane Correa, 2017 – Rio de Janeiro – Primeira Pessoa;
  • The Leader´s Dilemma – Jeremy Hope, Peter Bunce, Franz Röösli – United Kingdom: John Wiley & Sons, 2011.

 

Espero que tenha gostado destas dicas. Continue nos seguindo e não perca os próximos conteúdos.